quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Colocação Pronominal

Próclise:Usa-se quando o verbo vem precediado das seguintes partículas atrativas.

  1. Palavras ou expressões negativas.
  2. Adverbios.
  3. Pronomes relativos.
  4. Pronomes indefinidos.
  5. Conjunções subordinadas.
  6. Pronomes demonstrativos.

Tipos de frases que exigem próclise.

  1. Frases interrogativas.
  2. Frases exclamativas.
  3. Nas frases optativas (aquelas que exprimem desejo).

Formas verbais que exigem próclise:

  1. Gerúndio.
  2. Infinitivo.

Mesoclise:Usa-se a mesóclise com o futuro do presente e o futuro do pretérito,

caso o verbo não venha precedido de particula atrativa.

Obs:Com o futuro do presente e com o futuro do pretérito não ocorre ênclise nunca.

Errado:Diria-se que os tempos são outras.

Certo:Dir-se-ia que os tempos são outros.

Ênclise:Não se inicia a frase com pronome obliquo átono.

Obs 1 :Com o infinitivo impessoal precedido de preposição,ocorre tanto a próclise quanto a ênclise.

Obs 2:Com o infinitivo impessoal precedido de palavra atrativa,é indiferente,a próclise ou ênclise.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Nova regra de ortografia confunde até dicionários



Faltando apenas dois meses para que as novas regras ortográficas entrem em vigor no Brasil, nem mesmo os especialistas em língua portuguesa conseguem chegar a um consenso sobre como determinadas palavras serão escritas a partir de 1º de janeiro de 2009.
As divergências aparecem nos dicionários "Houaiss" (ed. Objetiva) e "Aurélio" (ed. Positivo), nas recém-lançadas versões de bolso, que já contemplam as mudanças ortográficas. O "pára-raios" de hoje, por exemplo, virou "para-raios" no primeiro e "pararraios" no segundo.
A lista de diferenças continua. A versão mini do "Houaiss" grafa "sub-reptício" e "para-lama". Em outra direção, o novo "Aurélio" traz "subreptício" e "paralama".
Prevendo o impasse, antes mesmo do lançamento dos dicionários, a ABL (Academia Brasileira de Letras) tomou para si a difícil missão de dirimir essas e outras dúvidas. A palavra final da entidade deverá sair apenas em fevereiro, quando as novas regras ortográficas já estiverem valendo.
Confusões
O acordo internacional, assinado em 1990, foi concebido para unificar e simplificar a grafia da língua portuguesa. Certos acentos serão derrubados ("enjoo" e "epopeia"), e o trema será praticamente extinto -só permanecerá em palavras estrangeiras (como "Müller" e "mülleriano").
O que tem sido motivo de apreensão é o hífen.
O acordo está cheio de regras novas --certas palavras perderão o hífen (como "antissocial" e "contrarregra") e outras ganharão ("micro-ondas" e "anti-inflamatório")--, mas deixa buracos.
O texto diz que devem ser aglutinadas, sem hífen, as palavras compostas quando "se perdeu, em certa medida, a noção de composição". E lista meia dúzia de exemplos: "girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.".
"O problema está justamente no "etc.". Como sabemos que as pessoas perderam a noção de composição de uma palavra? É algo subjetivo", afirma o professor e autor de gramática Francisco Marto de Moura.Na dúvida, os elaboradores dos dois dicionários consultaram especialistas e chegaram às suas próprias conclusões.
O "Houaiss", por exemplo, achou mais seguro ignorar o "etc." e decidiu que só seriam aglutinadas as seis palavras da lista de exemplos.
"Com essas mudanças, os dicionários precisam sair na frente, já que são as obras às quais todos vão recorrer. Precisam dar soluções. Diante das lacunas, tivemos de inferir", afirma Mauro Villar, co-autor do "Houaiss".
O acordo diz que perdem o acento os ditongos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "idéia" e "jibóia". No entanto, existe hoje uma regra que determina que paroxítonas terminadas com "r" tenham acento. O que fazer com "destróier", que se encaixa nas duas regras?
O texto tampouco faz referência ao uso ou à ausência do hífen em formações como "zunzunzum", "zás-trás" e "blablablá".

Entre os vários modos de se,falar existe um que se institui como lingua padrão e corresponde ao modo de falar das pessoas de mais prestígio dentro do grupo social.
Alguns falantes por desconhecerem as normas utilizam desvio,configurando assim o erro linguístico ou o vicio de linguagem.
Figuras de linguagem são,portanto,o
desvio das normas,provocando para conferir expressividade á própria linguagem.



  1. Metáfora:Uso de uma palavra com o significado de outra palavra em uma qualidade de semelhança (sua boca é um cadeado).

  2. Comparação:Usa-se a particula "como" como comparação (sua boca é como um cadeado).

  3. Metónimia:Usa uma palavra com o significado de uma relação de causalidade.

  4. Catacrese:Ocorre o mesmo mecanismo da metáfora,com a diferença de que sendo usado na frase para designar ou introduzir outro significado.

  5. Antítese:Confrontar as idéias,opostas entre si.

  6. Ironia:Significado oposto ao significado habitual.

  7. Eufemismo:Expressão que atenua outra expressão chocante.

  8. Hipérbole:Expressão esagerada.

  9. Prosopopéia:Atribuição de qualidades animadas a seres inanimadas.

  10. Onomatopéia:Figura pela qual o própria som da palavra lembra aproximadamente a coisa representada.

  11. Ontonomásia:Consiste em substituir o nome próprio da pessoa por uma caracteristica pela qual ficou notória.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008